terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Gostaria de agradecer a todos os desbravadores do Clube Leo Halliwell-AP, pelo apoio, companheirismo, amizade, dedicação, durante todo o ano de 2009. Conseguimos alcançar nossos objetivos, estudo, acampamento e investidura em lenço, especialidades e classes. Deus seja louvado por nossas vidas.

LAURA T. O. GUALBERTO

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito obrigada diretora pelo seu desempenho no ano de 2009, espero vê-la sempre no clube em todos os domingos de 2010.

Lídia Tamar disse...

É isso aí desbravadores que esse ano seja proveitoso e com a participação de tods!!! bjss..

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Léo Blair Halliwell


Com uma fita verde e amarela no peito, o americano Léo Blair Halliwell e sua esposa Jessie receberam a Comenda Nacional do Cruzeiro do Sul, outorgada pelo presidente Juscelino Kubistchek em 1958. Esta comenda é uma medalha que o governo brasileiro confere exclusivamente a estrangeiros que prestaram grandes benefícios ao Brasil, e Jessie foi a primeira mulher da História a receber essa homenagem.
Filho de um humilde camponês do Estado de Nebraska, Estados Unidos, Léo nasceu nos idos de 1891. Seus pais tinham se estabelecidos no Oeste na esperança de se tornarem fazendeiros ricos, o que porém, não aconteceu, e Léo cresceu trabalhando na agricultura.
No dia 3 de Outubro de 1916, após ter-se formado em Engenharia, Léo casou-se com a enfermeira Jessie, depois de quase seis anos de namoro apaixonado. O primeiro emprego dele como engenheiro foi departamento de eletricidade de uma firma do Estado de lowa, onde se destacou por suas habilidades.
Ao ler a história de David Livingstone, missionário que desbravou a selva africana, Leo sentiu o desejo de usar sua engenharia para ajudar a humanidade em qualquer parte do mundo. Sem ter nenhuma preferência por local, colocou-se à disposição da Igreja Adventista do Sétimo Dia para ser missionário, e em 1921 aceitou com alegria o convite para vir trabalhar no Brasil. Despedindo-se dos familiares, embarcou no navio Aeolus e chegou ao porto do Rio da Janeiro no dia 30 de outubro.
Um Engenheiro no Amazonas
Leo começou seu trabalho na Bahia, onde aprendeu o português em pouco mais de um ano. Em 1928, foi convidado a muda-se para Belém do Pará e organizar um trabalho de atendimento médico ao longo do rio Amazonas. Era exatamente ali que Léo faria as maiores aventuras de sua vida.
Não foi fácil viajar pelo rio Amazonas. Como os navios não iam a todos os lugares, Leo e Jesse tinham que remar longos trechos em canoas para chegar aos povoados ribeirinhos. Enquanto Jessie fazia o atendimento médico, Léo ensinava a Bíblia para os que desejavam conhecê-la.
Um dia Léo teve uma idéia fora de série. - Vou construir uma lancha para nós - Disse à sua esposa. E não ficou só na conversa. Em 1930 foi de férias aos Estados Unidos e ao voltar trouxe 5.400 dólares dados por amigos para a construção da lancha. Leu tudo o que encontrou sobre construção naval e, com seus conhecimentos de engenharia, preparou ele mesmo o projeto.
Dentro de três meses Léo construiu a lancha de madeira com 11 metros de comprimentos por 3,5 de largura, contendo sala, cozinha, dormitório e uma pequena clínica. Durante seis meses de cada ano, Léo e Jessie moravam na Luzeiro I, como a chamaram, viajando pela selva amazônica. Era um trabalho sacrificado, mas que levava alívio e saúde a milhares de sofredores da floresta. Algumas vezes chegaram a atender 300 pacientes, muitos dos quais, vítimas da malária.
Para não ficar ajudando só os habitantes da floresta, Léo resolveu construir uma clínica em Belém, em 1942. com ajuda de amigos da América, do governo paranaense e da Igreja Adventista, essa clínica contratou vários médicos e se transformou depois no Hospital Adventista de Belém, que até hoje é um dos maiores do Norte do Brasil.
Em suas viagens pela Amazônia, Leo teve muitos contatos com os índios. Algumas vezes foi ameaçado por eles, mas geralmente conquistava-lhes a simpatia com o atendimento médico. Em algumas tribos, Léo organizou escolas e providenciou professores das cidades vizinhas para educarem as crianças indígenas.
À medida que os anos passaram, Léo construiu outras lanchas médicas, cada vez maiores e melhores. Graças a ele, o rio Amazonas possui hoje uma verdadeira frota de lanchas, conduzidas por médicos missionários que fazem o mesmo trabalho de ajudar as populações carentes da Amazônia.
Reconhecimento
Léo e Jack tiveram dois filhos. Jack, que nasceu ainda na América, tornou-se cônsul dos Estados Unidos no Equador e depois no Brasil. Márian, nascida no Brasil, casou-se com um médico americano, Dr. Raymond Ermshar, que também veio a trabalhar no Brasil e fundou a clínica que hoje é o Hospital Adventista de Manaus, dando assim a continuidade do trabalho de Léo.
Depois de 26 anos dedicados ao Brasil, Léo e Jessie voltaram aos Estados Unidos, deixando atrás de si um saldo positivo de quatro lanchas médicas, um hospital, 15 escolas e várias igrejas construídas.
Seu trabalho foi reconhecido não só pelo governo brasileiro. Em 1956 e também 1959, a revista Readers Digest publicou em inglês um artigo de seis páginas sobre as experiências de Léo no Brasil.
Jessie faleceu em 1962. Léo, mesmo na América, continuou ajudando o Brasil e sempre enviava doações de amigos para fortalecer o trabalho na Amazônia, até que veio a falecer na Califórnia, a 19 de Abril de 1967.

Capitães

Unidade FÊNIX: Layla Dias
Unidade SELVA: Lígia Tamirez
Unidade TIGRE: Kelson Ramom

Conselheiros

Unidade FÊNIX: Nayara Borges
Inidade SELVA: Lucy Borges
Unidade TIGRE: Rodrigo Gualberto

Regional

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Laura Tilza